A vitamina D desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde, sendo responsável por funções que vão muito além do fortalecimento dos ossos. Ela participa da regulação do sistema imunológico, da saúde muscular e até da prevenção de algumas doenças crônicas.
O que é a Vitamina D?
A vitamina D é um hormônio produzido principalmente quando a pele é exposta ao sol, sempre de forma controlada evitando a exposição prolongada de raios UV. Também pode ser obtida em quantidades menores através da alimentação e da suplementação.
Benefícios da Vitamina D
- Saúde óssea: auxilia na absorção de cálcio e fósforo, prevenindo osteoporose e raquitismo.
- Imunidade: estudos buscam entender se a vitamina fortalece as defesas do organismo contra vírus e bactérias.
- Função muscular: contribui para a força e redução do risco de quedas em idosos.
- Bem-estar: estudos relacionam bons níveis à saúde mental e à redução de sintomas depressivos, mas sem comprovação clara.
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Fontes Naturais de Vitamina D
Embora seja produzida principalmente pelo corpo, alguns alimentos ajudam a complementar sua ingestão:
- Peixes gordurosos como salmão, atum e sardinha
- Gema de ovo
- Fígado bovino
- Leite e seus derivados fortificados
Suplementação: Existe uma melhor opção?
Quando a exposição solar ou a dieta não são suficientes, pode ser necessária a suplementação. A dose deve ser definida por um médico, de acordo com exames de sangue que medem os níveis da vitamina.
Qual é a forma mais eficaz de suplementar?
A suplementação oral em cápsulas ou gotas é a mais comum e eficaz. Apenas em casos específicos, pode ser indicada a aplicação injetável. Sempre deve haver acompanhamento médico para evitar excessos.
Evidências científicas recentes:
Vitamina D e imunidade: infecções respiratórias agudas
Referência direta: Lancet Diabetes & Endocrinology (meta-análise atualizada). Link Lancet
O que o estudo avaliou: Revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados investigando se a suplementação de Vitamina D reduz a incidência de infecções respiratórias agudas em diferentes faixas etárias e contextos.
Resumo do achado: Na população geral, a suplementação não mostrou redução estatisticamente significativa no risco de infecções respiratórias. Os resultados variaram conforme desenho e dose dos estudos, limitando conclusões para subgrupos específicos. A recomendação prática é evitar o uso rotineiro apenas para prevenção de resfriados ou gripes, priorizando a correção de deficiência documentada.
- Implicação clínica: foco em manter níveis adequados, não em megadoses preventivas.
- Aplicação: solicitar dosagem sérica quando houver fatores de risco para deficiência.
Vitamina D e saúde óssea: prevenção de fraturas
Referência direta: NEJM – Ensaio VITAL (2022). Link: PUBMED
O que o estudo avaliou: Ensaio clínico randomizado, controle por placebo, com adultos de meia-idade e idosos, tomando Vitamina D3 (2.000 UI/dia) por ~5 anos.
Resumo do achado: Em adultos não selecionados por deficiência de Vitamina D, baixa massa óssea ou osteoporose, a suplementação não reduziu a incidência de fraturas em comparação ao placebo. Isso reforça que o benefício para fraturas tende a ocorrer quando há deficiência, ingestão insuficiente de cálcio, risco muito alto ou em contextos específicos definidos pelo médico.
- Implicação clínica: suplementar com base em deficiência, risco e diretrizes, não de forma universal.
- Aplicação: integrar avaliação de cálcio dietético, exposição solar e densitometria conforme indicação.
Segurança e excesso: hipervitaminose D e hipercalcemia
Referência direta: StatPearls – Revisão sobre Toxicidade por Vitamina D (2025). Link: PUBMED
O que o estudo avaliou: Revisão narrativa sobre causas, diagnóstico e manejo da toxicidade por Vitamina D, incluindo erros de dose e produtos com rotulagem inadequada.
Resumo do achado: A hipervitaminose D é rara, mas pode ocorrer principalmente por suplementação excessiva, levando a hipercalcemia com sintomas como náuseas, fraqueza, confusão e, em casos graves, comprometimento renal. O manejo inclui suspender Vitamina D e cálcio, hidratação e, conforme gravidade, terapias como corticosteroides.
- Implicação clínica: evitar megadoses sem indicação; monitorar níveis em uso prolongado ou alto risco.
- Aplicação: seguir doses orientadas por profissional e verificar interações/erros de rotulagem.

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Perguntas Frequentes
Aonde encontrar vitamina D nos alimentos?
Essa vitamina está presente em alimentos como peixes gordurosos, gema de ovo, fígado bovino e laticínios fortificados. Mesmo assim, é difícil atingir a dose diária recomendada apenas pela alimentação.
Qual é a melhor hora para tomar sol?
A exposição entre 10h e 15h, por cerca de 15 a 20 minutos, ajuda o corpo a produzir vitamina D de forma natural. Pessoas com pele mais escura podem precisar de mais tempo de exposição.
É possível ter excesso de vitamina D?
Sim. O excesso pode causar intoxicação, resultando em problemas nos rins e cálculos renais. Por isso, nunca faça suplementação sem orientação médica.
Conclusão
Sim, a Vitamina D é muito importante para o bom funcionamento de nosso organismo, mas não é tudo aquilo que prometem ou concluem de forma equivocada. A exposição solar feita com controle(a fins de evitar danos colaterais por Raios UV), a alimentação equilibrada e, apenas quando necessário, a suplementação com acompanhamento médico são as melhores estratégias para garantir que a quantidade de vitamina D seja o suficiente em seu organismo, sem toxicidade de uma hiperdosagem e suas complicações. Ademais, não existem evidencias de que alta concentração dessa Vitamina em seu organismo melhore a imunidade como estudos cientificos comprovam de forma clara.